quarta-feira, 17 de junho de 2009

Diferentes tipos de piso


Piso de cimento


O piso mais simples que se pode fazer, é o piso de cimento sem revestimento.É usado assim por ser o mais barato, mas tem dois graves defeitos , mancha muito e produz constantemente uma poeira muito fina .
Existem duas maneiras de contornar estes dois problemas:
1 - Pintar o chão com tinta para pisos de cimento: pronta para usar, boa resistência ao atrito, simples de lavar.
2 - Aplicar sobre o cimento um produto impermeabilizante, que fecha os poros, endurece o piso e dificulta manchar o chão..

Ardosia


Não é indicada para o passeio, pois, alêm de lisa, esquenta bastante; pode ser usada para fazer detalhes, desde que seja colocada com grande espaço de rejunte.
Manutenção: limpeza constante, mancha com facilidade; para selar os poros, o ideal é colocar uma camada de resina, mas isso deixa a pedra ainda mais lisa.

Para recuperar ou proteger dando um brilho discreto ao chão de ardósia com óleo queimado (oleo de automóvel, usado).
1 - aplique uma solução de ácido muriático e água, na proporção de 1 para 10 (se for para remover a sujeira logo após a colocação ou ara fazer uma limpeza profunda). Se necessário use uma espátula.
2 - aplique uma de mão de óleo queimado, espalhando de maneira igual, com um pano, escova, etc. (pode ser repetido sempre que você achar necessário).A pedra irá absorver o óleo que necessita, o excedente pode ser retirado com um pano (se for pouca quantidade) ou serragem jogada no chão e varrida .
3 - Por ultimo aplique cera incolor e seu chão de ardósia estará protegido contra manchas, com brilho e uma excelente aparência.
Não vamos esquecer que também existe uma resina apropriada para ardósia (qualquer loja de material de construção) que protege e dá um brilho mais forte.

Ceramica


O piso cerâmico em suas várias qualidades tem uma enorme diversificação de desenhos, formas e cores.
É um dos mais usados na moderna construção civil, por ser bonito, durável e fácil de limpar, usado em exteriores e interiores.
Há muita variedade, inclusive com peças especiais para calçada, que são antiderrapantes e com PEI (resistência a abrasão) maior que três.
Manutenção: simples, feita com água e sabão.

Granito e pedras



Cuidados de Uso
Evitar a queda de materiais pesados, que possam danificar as peças.
Evitar o uso de vassouras de piaçava ou similares, que possam estragar o rejuntamento e riscar as superfícies polidas.
Evitar, pelo mesmo motivo, lavagens freqüentes.
Não se apoiar ou subir nas bancas de granito. As características físicas destas peças não suportam peso dessa grandeza.
Manutenção: Encerar os tampos com cera incolor líquida.
Limpar as superfícies com pano umedecido com sabão neutro.
Não usar detergentes corrosivos, sapólios ou similares, que atacam a superfície e deterioram o seu brilho.
Remover imediatamente as manchas nos granitos, a fim de impedir sua penetração, o que torna a limpeza da mancha impossível.fonte: Agenco Engenharia

Granito Rustico
Assentado sobre a areia, é permeável e não mancha, mas pode ficar um pouco irregular.
Manutenção: se a junta for de areia, ela tende a sair e precisa ser reposta.

Miracema:
É antiderrapante, não precisa de mão de obra especializada e é possível variar corte e paginação.
Manutenção; constante, para que não absorva sujeira e não encarda.

Mosaico PORTUGUÊS:
Tem quatro cores (mostarda, branco, preto e vermelho) e permite desenhos variados, mas o assentamento é demorado e feito com mão de obra especializada.
Manutenção: fácil, mas precisa de limpeza constante; algumas pedras podem descolar com o tempo.

PEDRAS-GOIÁS :
É antiderrapante, não absorve calor e permite desenhos e cortes variados.
Manutenção: é preciso limpeza constante, pois o material mancha com facilidade.

SEIXO ROLADO:
Não dá estabilidade para a circulação; pode ficar escorregadio, caso não sejam previstas juntas maiores entre as pedras.
Manutenção: a limpeza é fácil, mas as pedras se soltam

É possível variar bastante o desenho e intercalá-lo com outros materiais, o que é recomedável, pois só com tijolo, o piso pode ficar escorregadio.Manutenção: depende da colocação; se for assentado com a base para cima, há a tendência de aparecer mato e limbo.

fonte: Folha de São Paulo

Pisos laminados


Dentre às diversas marcas e linhas de pisos laminados encontramos os de baixa resistência, média resistência e alta resistência ao desgaste e aos riscos, para uso residêncial e comercial, porém nenhum piso é totalmente à prova de riscos e desgaste, sendo necessário tomar alguns cuidados tais como:
colocar um capacho junto à porta de entrada para reter particulas de pedra e sujeira, colar protetores de feltro nas bases de móveis e pés de cadeiras e, caso seja necessário movimentar móveis pesados, forre antes os mesmos com panos, pedaços de forrações ou carpetes para evitar o atrito.
Nos pisos de madeira maciça e laminados de madeira evite os sapatos de salto fino com fixador de metal.Não permita que o piso fique exposto à chuva através de janelas, portas ou goteiras, caso isso ocorra, providencie imediatamente a secagem do piso.

Cisalhamento em Lajes Treliçadas



Com a constante evolução dos materiais de construção e sofisticação dos modelos de cálculo utilizados para análise de esforços e dimensionamento das estruturas, temos notado projetos arquitetônicos e obras cada vez mais arrojadas. Muitas vezes isso resulta em grandes vãos a serem vencidos, e altos carregamentos a serem suportados.
O uso das lajes treliçadas vêm se mostrando bastante interessante para diversas situações. Além de suas facilidades e vantagens apresentadas por ser uma estrutura pré-moldada, têm um grande potencial no que diz respeito a suportar cargas altas, com vãos relativamente grandes. Apesar disso, devo alertar que para se aproveitar as qualidades e vantagens que o sistema treliçado oferece, é necessário que se tenha um bom conhecimento técnico não só do produto, como também das estruturas.
Tenho notado que uma das grandes dúvidas e confusões feitas pelos fabricantes de lajes treliçadas ocorre quando lhes aparecem casos em que se apresentam grandes esforços cortantes devido às cargas altas, ou cargas concentradas sobre a laje. Com isso, surge a necessidade de se armar as nervuras ao cisalhamento. O conhecimento técnico é fundamental nessa hora decisiva, e a falta dele pode inclusive levar o fabricante à “perder a venda”, pois ele acha que a única alternativa é a colocação de estribos adicionais nas vigotas, encarecendo bastante o produto final. Ou então simplesmente ignora essa necessidade de se armar ao cisalhamento, o que é ainda muito pior.
Essa é uma das situações que podemos tirar proveito da armação treliçada. Podemos utilizá-la como armadura de cisalhamento, eliminando assim os estribos e toda mão de obra e custo que seriam ocasionados pela colocação dos mesmos.
Para a correta utilização do sinusóide da treliça como armadura de cisalhamento, devemos fazer duas verificações: - a primeira é garantir que a armadura diagonal (sinusóide) estará ligando o banzo comprimido ao tracionado. Ou seja, o banzo superior da treliça deve estar mergulhado na zona comprimida da laje, que geralmente fica logo abaixo da face superior da laje. Por isso, devemos ter a treliça com uma altura maior do que o elemento de enchimento, chegando até a face superior da laje menos o cobrimento da armadura. Não basta termos uma treliça com a mesma altura do enchimento, ou estando logo acima deste. - a segunda é que a área da seção transversal da armadura da diagonal tracionada seja suficiente para resistir a esses esforços.
Há casos ainda que é necessário que se aumente a altura final da laje, o que mesmo assim compensa muito do ponto de vista técnico e comercial, pois além de uma laje menos deformável, ainda teremos um produto mais barato do que se tivermos que adicionar os estribos.
Muitas vezes, ao se fazer a opção da utilização da treliça como armadura de cisalhamento, somos obrigados a utilizar o EPS como elemento de enchimento, pois podemos ter a altura que desejarmos. Já com a cerâmica fica difícil fazer com que a treliça chegue até a zona comprimida, uma vez que suas alturas são padronizadas e seguem as mesmas alturas das armações treliçadas, ou pelo menos algo bem próximo disso.
Com isso, concluímos que as treliças podem ter além de sua função de enrigecer as vigotas e ditar a distância entre as linhas de escora, um papel de armadura de cisalhamento, tirando-se com isso o máximo de proveito de seu uso.

Engº Civil Otávio Araújo

Lajes de cobertura


As lajes aumentam o valor, o conforto e a segurança de sua casa. As mais comuns são as de concreto armado, executadas no local, ou as pré-moldadas de concreto, compostas de vigotas "T" ou vigotas treliçadas e lajotas (tavelas). As lajes pré-moldadas são as mais econômicas e mais simples de executar.
O índice de isolamento: As lajes são estruturas destinadas a servirem de cobertura, forro ou piso para uma edificação.
Feitas de concreto armado, elas podem ser pré-moldadas ou concretadas no próprio local.
As lajes concretadas no local, também chamadas de lajes maciças de concreto armado, devem ser projetadas por um profissional habilitado, que também orientará e acompanhará a sua execução.

Quais os tipos de lajes mais usadas?

Podem ser de dois tipos básicos: as maciças e as nervuradas.
As lajes maciças são mais utilizadas em obras grandes e especiais, necessitando de cálculo apropriado executado por especialista. Dentro do tipo nervurado estão as lajes pré-fabricadas, também chamadas de mistas, que tem utilização mais ampla, atendendo também as obras de menor porte.
As lajes pré-fabricadas são aquelas constituídas por vigas ou vigotas de concreto e blocos que podem ser de diversos materiais, sendo mais utilizados os de cerâmica e os de concreto. Dependendo do tipo de vigota utilizada, as lajes pré-fabricadas podem ser: protendidas, comum ou treliçadas.

Protendidas, comum ou treliçadas

a. Protendidas
A laje protendida possui um tipo de armadura especial e, sendo na maior parte destinada a obras maiores onde é necessário resistir a grandes cargas e se tem grandes vãos, não entraremos em detalhes.

b. Laje comum
As vigotas possuem formato de um "T" invertido e tem internamente uma armadura de barras de aço.
Os blocos (ou lajotas) usados são predominantemente de cerâmica, tendo em média 32cm de largura. As alturas normais dos blocos são 7cm, 10 cm, 12 cm, 15 cm e 20 cm).

A laje é montada intercalando-se as lajotas e as vigotas sendo finalmente unidas por uma camada de concreto, chamada de capa, lançado sobre as peças.
Em lajes de forro pode ser utilizado o tipo comum até vãos de 4,30m com espessura de 10cm e, para lajes de piso até 4,80m com espessura de 12cm (mas antes, verificar com o fabricante as limitações).
As vigotas são fabricadas geralmente com comprimentos variando de 10cm em 10cm.
Este tipo de laje pode apresentar trincas depois de pronta porque o concreto da capa não adere perfeitamente às vigotas, pois as mesmas tem a superfície muito lisa.
Durante o transporte das vigotas dentro da obra, elas também podem trincar, dependendo do comprimento que tenham, por isso deve-se ter muito cuidado ao manusear para não danificar as peças.

Qual é a laje pré-moldada mais leve que existe?

Laje com isopor (EPS)

O isopor tem características muito favoráveis para utilização como elemento enchimento de lajes, é leve e resistente.
O isopor não serve de alimento a qualquer ser vivo inclusive microorganismos e, portanto, não favorece a presença de cupim, nem apodrece.
Usado em lajes pré-moldadas nervuradas em uma só direção ou em grelha, permite grande economia de cimbramento, mão-de-obra e tempo.

sexta-feira, 22 de maio de 2009


Conheça as marcações comuns feitas nas plantas de forros de placas de gesso, como locais de fixação, passagem de redes e luminárias


Reportagem: Giovanny Gerolla


Uma planta de forro indica sempre as posições onde será rebaixado e os pontos onde a iluminação será embutida. Os arquitetos costumam representar as áreas de rebaixo com hachuras (riscados) na planta, como na imagem ao lado.
Note que o rebaixo representado receberá lâmpadas fluorescentes longas e elas deverão se cruzar num ponto.
As placas de gesso têm normalmente 60 cm x 60 cm e possuem ganchos de ferro nas quatro extremidades. Para fixá-las (veja dicas abaixo), arames são presos a pinos de aço chumbados na laje e depois conectados aos ganchos da placa de gesso.
Em forros de formato circular ou recortados, é preciso marcar primeiro o desenho do recorte a lápis, na placa, para depois recortar com serra. Nos locais onde serão instalados spots, recorte a placa com serra copo.

Muitos gesseiros têm dificuldades de interpretar o que está representado "em vista" e o que está "em corte". O primeiro se refere ao elemento representado como se o observador o olhasse de frente.
O "em corte" significa enxergar a seção por dentro, como se tivesse sido recortada. Nas ilustrações apresentadas, o arquiteto mostra o que está representado "em vista" (molduras) e o que está "em corte" (altura do vão do rebaixo).

Assentamento de ladrilho


Os ladrilhos hidráulicos podem ser assentados com argamassa de cimento e areia, podendo-se adotar, por exemplo, traços 1:4 a 1:5 (cimento e areia, em volume). Tal argamassa deve ter consistência igual ao de uma "farofa". Embutem-se as instalações, ralos e outros, executam-se as taliscas e mestras (respeitando-se a declividade prevista para o piso), espalha-se e compacta-se a "farofa" entre as sucessivas mestras. Em seguida polvilha-se superficialmente o traço com pó de cimento. Quando esse cimento "puxar" um pouco a umidade da argamassa tipo farofa, o ladrilho, com o tardoz ligeiramente umedecido, é aplicado de encontro à pasta de cimento, batendo-se sobre ele com martelo de borracha ou ferramenta não contundente.
Outra forma de assentar o ladrilho, é executar o contrapiso com argamassa, já provendo os caimentos necessários, pontos de ralos etc. Após a cura necessária da base, o assentamento pode ser feito com argamassa colante industrializada, tipo ACI ou ACII, aplicada com desempenadeira de aço com dentes de 8 mm.

Concreto armado

Entre outras vantagens e qualidades, o concreto armado proporciona segurança contra o fogo, rapidez de execução, economia de conservação, durabilidade, impermeabilidade e insensibilidade a choques e vibrações.
Concreto armado é um material composto de concreto e ferro ou aço, associados de tal forma que constituem um sólido único. A união desses elementos tem por finalidade aproveitar as características de cada componente, do ponto de vista da resistência. O concreto armado pode ser empregado na construção de estruturas, lajes, vigas, colunas, fundações, pontes, arcos, poços, tubulações, estacas, chaminés, portos, barragens, reservatórios, muros, bueiros, postes, bases, pisos e em toda obra que necessite de apresentar grande resistência ao uso.
Em construções onde existem grandes vãos, como viadutos e pontes, emprega-se um tipo especial de concreto armado mais resistente, o concreto protendido. Trata-se de um concreto ao qual se aplicam tensões prévias com o fito de aumentar sua resistência aos esforços a que será submetido. A armadura recebe pressões ao mesmo tempo que é revestida de concreto, o qual, ao endurecer, fica permanentemente influenciado pela tensão comunicada à armadura.

Histórico.

Quem primeiro teve a idéia de usar o concreto armado foi o jardineiro francês Joseph Monier, que fabricava vasos de madeira e resolveu experimentar uma argamassa de cimento com armação de arame. Satisfeito com o resultado, Monier patenteou o material e incrementou sua indústria de vasos. Verificou, mais tarde, a possibilidade de usar o material para construir reservatórios e encanamentos, ainda de modo rudimentar e sem controle de cálculos. Em 1867, levou seus produtos a uma exposição internacional, onde despertaram interesse de engenheiros alemães, que compraram as patentes. Os estudos para utilização do concreto armado continuaram empiricamente até que as firmas alemãs donas da patente montaram conjuntamente um laboratório para estudos e experiências. Nasceram daí os princípios das modernas teorias e as primeiras conclusões racionais do comportamento do material.
No Brasil, o concreto armado atingiu um grau de desenvolvimento excepcional, o que se deve em grande parte ao engenheiro Emílio H. Baumgart, que fundou uma verdadeira escola de difusão do concreto armado. Graças a ele, o Brasil pôde exibir, na primeira metade do século XX, dois recordes mundiais: o edifício do jornal A Noite, no Rio de Janeiro, com 24 andares, então o mais alto do mundo em estrutura de concreto armado e no qual, pela primeira vez no país, foi calculada a influência dos ventos; e uma ponte em quadro, sobre o rio do Peixe, em Erval SC, de 68m de extensão, batizada com o nome de Baumgart, em que pela primeira vez no mundo uma ponte em concreto armado foi lançada das duas margens, em balanço progressivo.
Composição. O concreto é uma mistura de areia, cimento, cascalho ou brita, e água. O elemento mais importante é o cimento. A mistura dos componentes deve obedecer a um cálculo pré-estabelecido no projeto da obra, para fixar a dosagem, ou traço, do fator água-cimento, isto é, a relação entre o volume de água e o peso do cimento, a fim de que o material possa corresponder às previsões do cálculo e às especificações da obra a que se destina. O concreto oferece grande resistência à compressão, e o ferro e o aço à tração. Esses dois materiais, quando conjugados ao concreto, permitem a combinação ideal para os casos em que as peças são submetidas à compressão e à tração.

sábado, 16 de maio de 2009

Pintura Caiação para Paredes


A caiação é um tipo de pintura natural que transmite um efeito manchado nas paredes.E extremamente economica e facil de executar.A mistura é de 1kg de cal industrializada com 3 litros de água, e deve ser aplicada no sentido horizontal utilizando um broxa.Para colorir a superficie pode ser feita com uma trincha, para cada 10 litros de uma mistura de cal com água, adicione um litro de cola branca, um copo de óleo de linhaça, 1/2 copo de sal de cozinha e pigmento.O pigmento pode ser óxido de ferro em pó ou pó xadrez.A cor e quantidade vai depender da tonalidade desejada.

terça-feira, 24 de março de 2009

CONSTRUÇÃO CIVIL RESISTE À INDUSTRIALIZAÇÃO

A construção civil responde por uma fatia expressiva do PIB brasileiro - 16% -, mas é o único setor da economia nacional que ainda não se industrializou, alertou o engenheiro Luiz Henrique Ceotto, diretor da Construtora InPar, durante o seminário Inovação na Construção Civil Brasileira, realizado no dia 31 de março em São Paulo. Promovido pelo Instituto UNIEMP (Fórum Permanente das Relações Universidade-Empresa), o evento teve a participação de empresários, executivos, pesquisadores e lideranças da construção civil.
"Até alguns anos atrás, os setores que resistiam à industrialização no Brasil eram a agricultura, o têxtil e a construção civil", lembra Ceotto. "A agricultura se modernizou é hoje é responsável pelo superávit da balança comercial brasileira; o setor têxtil deu a volta por cima, conseguiu preços internacionalmente competitivos e hoje exporta seus produtos; já a construção civil continua utilizando métodos arcaicos e ultrapassados". Para o diretor da InPar, a resistência à industrialização é "um obstáculo ao desenvolvimento do setor". Entre 2001 e 2003, o PIB da construção civil acumulou queda de 12,7%; em 2004, teve desempenho positivo (5,9%) semelhante ao PIB nacional (5,2%).
Na avaliação de Luiz Henrique Ceotto, se a construção civil brasileira adotasse a industrialização em grande escala, "poderia se tornar um dos setores da economia a liderar o processo de aumento da produtividade brasileira".
O dado contraditório é que a construção civil brasileira já tem acesso a produtos e sistemas construtivos com tecnologia tão avançada quanto em qualquer outro país. Mas não os utiliza, a exemplo do drywall - ou 'construção seca'. "A parede de alvenaria, além de ser improdutiva e tecnologicamente atrasada, não atende às exigências de desempenho das edificações modernas; no entanto, o setor se nega a adotar construção seca mesmo conhecendo suas vantagens", afirmou Luiz Ceotto.
Ainda são poucos os exemplos de inovação, na prática, da construção civil brasileira. Um deles é oferecido peça Munte Construções Industrializadas, que faz elementos pré-fabricados de concreto. Ela investiu R$5 milhões em uma nova planta industrial baseada no Lean Thinking, sistema desenvolvido pela Toyota que visa reduzir o tempo de produção e aprimorar a qualidade. Com o novo sistema, a Munte reduziu o tempo de fabricação da telha W de 22hh/m3 (horas-homem por metro cúbico de concreto pré-fabricado) para 13 hh/m3.
Como resolverWalter Cirillo, presidente da Rhodia e do conselho deliberativo do UNIEMP, fez, na abertura no Seminário, uma analogia entre a construção civil e a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). "Em trinta anos de funcionamento e atuando em várias frentes, a Embrapa foi responsável pela criação de novas tecnologias que proporcionaram um aumento expressivo da produtividade agrícola no Brasil", argumentou Cirillo, e inferiu: "Se tivesse sido criada uma 'Embrapa' da construção civil, certamente este setor também teria gerado e agregado progressos tecnológicos expressivos". Para ele, uma alternativa seria reunião de diferentes competências - empresas, universidades, institutos de pesquisa e entidades do setor - visando à promoção de ações inovadoras na construção civil brasileira.
A proposta do presidente do conselho deliberativo do Instituo UNIEMP já encontra eco no segmento do cimento. Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) criou a Comunidade da Construção, que incentiva as construtoras e indústrias a investir em tecnologia de processos construtivos à base de cimento e a dividir os custos. A Comunidade tem conselhos instalados em 16 cidades do Brasil. "Formado por construtoras, empresas de materiais de construção, universidades e órgãos como Senai e Sesi, cada conselho elege um problema prioritário para o qual os investimentos em tecnologia serão dirigidos; a ABCP atua no planejamento e metodologia", informou Valter Frigieri, gerente de Planejamento e Novos Projetos da ABCP-SP.
Preocupação do governoA inovação tecnológica é vista pelo governo federal como fundamental para diminuir o déficit nacional de 6,7 milhões de habitações. De acordo com Aser Cortines Peixoto Filho, vice-presidente de Desenvolvimento Urbano e Governamental da Caixa Econômica Federal (CEF), 91,6% desse déficit está relacionado a quem ganha menos de cinco salários mínimos, sendo que 83,2% desse contingente não tem condições de arcar com a compra de um imóvel. "A Caixa considera essencial o desenvolvimento de novas tecnologias para diminuir o custo das habitações populares e assim garantir o acesso da população de baixa renda", afirmou Peixoto.
O governo federal quer também garantir a qualidade das habitações. "Por isso, a implantação do Sistema Nacional de Avaliação Técnica - Sinat - será essencial para a avaliação das novas tecnologias a serem utilizadas no processo de construção", afirmou a coordenadora do Programa Brasileiro de Qualidade para Habitação (PBQPH) do Ministério das Cidades, Maria Salette Weber. O Sinat deverá ser implantado ainda este ano pelo Ministério das Cidades.
A necessidade de inovação tecnológica não está relacionada apenas à construção de mais habitações. Segundo Aser Cortines Peixoto Filho, o Brasil tem um déficit de 5,4 milhões de habitações urbanas. No entanto, nas regiões centrais das cidades há cerca de 4,6 milhões de habitações vagas, que poderiam voltar a serem ocupadas. "Precisamos ter mais empresas especializadas neste segmento, pois a recuperação de imóveis exige tecnologias diferentes da que é usada na construção", disse Peixoto.
Segundo ele, na Europa cerca de 60% das atividades da construção civil estão direcionadas para a recuperação de imóveis. Apesar de ser uma tendência mundial, apenas 5% das construtoras brasileiras atuam neste mercado. Para o diretor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Vahan Agopyan, "as construtoras brasileiras não perceberam que a recuperação de áreas degradadas é um filão de mercado; e, se não acordarem em tempo, essas oportunidades poderão ser exploradas por grupos estrangeiros", disse.
SustentabilidadeVahan Agopyan enfatiza que a sustentabilidade ambiental é outra grande tendência da construção civil em todo o mundo. Segundo o pesquisador, a sociedade está exercendo forte pressão para a construção civil diminuir o impacto de suas atividades no meio ambiente. Por isso, é necessário que o setor proponha e desenvolva programas com a participação do governo, de entidades ambientalistas e da sociedade. "Do contrário, muitas leis relacionadas ao meio ambiente e que afetam diretamente a cadeia produtiva da construção civil podem ser aprovadas à sua revelia", afirmou; "e isso pode ter conseqüências nefastas para o setor".
Nesse contexto, a inovação tecnológica, seja em métodos construtivos ou produtos, é um elemento estratégico não só para o desenvolvimento do setor como do próprio país. "A construção civil está diante de uma grande oportunidade de avanço; caberá ao setor decidir por qual caminho irá trilhar", disse Luiz Henrique Ceotto.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Como fazer pinturas decorativas


Estênceis
Pintura com estêncil é a mais antiga e fácil técnica decorativa. Use-o para criar bordas com padrões variados nas paredes, tetos, pisos e ao redor das janelas e portas. Os estênceis parecem o contrário de uma página de livro de colorir, com espaços onde o desenho estaria. Tem cerca do tamanho de uma folha sulfite, os estênceis são reutilizáveis, feitos de um plástico fino ou de papel grosso. Eles estão disponíveis em lojas de material de arte ou de tinta.Você pode fazer seu próprio estêncil também. Use um papelão fino, pode ser uma caixa de camisa. Faça um desenho, transfira-o para o papel, e corte com tesoura ou estilete. Coloque o desenho sobre um pedaço de papelão pouco maior do que o próprio desenho, trace-o, e depois recorte.Para transferir seu desenho para a parede, use fita adesiva nos quatro cantos do estêncil. Use um pincel especial para estêncil, geralmente redondo, mas de cerdas chatas, para aplicar látex ou qualquer outro tipo de tinta no espaço aberto. Coloque a tinta em uma panela ou forma de bolo velha. Esfregue o pincel na tinta, depois dê batidinhas em um papel cartão para retirar o excesso. Você deve trabalhar com um pincel quase seco. Não pincele sobre o estêncil. Se o fizer, vai forçar a tinta para baixo das bordas. Em vez disso, dê batidinhas leves. Deixe a tinta secar ao toque, retire o estêncil lentamente da parede e vá para próxima área. Se quiser criar uma borda usando o mesmo desenho várias vezes, é bom comprar ou fazer outros estênceis para que possa continuar o trabalho enquanto a tinta seca nas pinturas anteriores. Se seu estêncil pedir duas ou mais cores, pinte com uma cor de cada vez e deixe a primeira secar antes de adicionar a segunda.Os estênceis de plástico vendidos prontos são laváveis e reutilizáveis. Os feitos de papelão ou papel cartão, entretanto, durarão somente até que suas fibras fiquem saturadas de tinta enfraquecendo o estêncil. Quando isso acontecer, compre ou faça um novo, para que o estêncil fique reto contra a parede enquanto você pinta.TexturasO que você pode fazer se tem uma parede com imperfeições tão sérias que a tinta não cobre? Ou se você quiser uma superfície com uma qualidade mais tátil? Ou se quiser tentar uma aparência envelhecida ou com estuque? Para isso, a textura é um boa opção de pintura.
�2006 Publications International, Ltd.Para texturizar a pintura com pincel de espuma,
abuse dele, depois passe pela
superfície o pincel reto, modelando a tintaAs tintas específicas para textura são mais espessas, como massa de panqueca ou gesso molhado. Algumas são arenosas, outras não. Todas são ideais para superfícies imperfeitas e para criar uma aparência rústica. Você ainda deve lavar a superfície, raspar flocos de tinta e consertar buracos grandes, mas não precisa deixar a superfície bem lisa. As tintas de textura vão camuflar as falhas.A tinta de textura sem grãos pode ser aplicada com rolos especiais para textura, um pincel grande, um pincel de espuma de uretano ou mesmo uma colher de pedreiro. Qualquer que seja a ferramenta que você usar, espalhe a tinta sobre a superfície, cerca de 0,15 cm de espessura. Com uma parede de pintura irregular, trabalhe com seções de aproximadamente 0,27 cm².Criando o desenho da superfície em uma seção por vez, um longo rolo peludo texturizador vai dar um efeito granulado uniforme por toda a parede. Uma granulação similar mas menos regular pode ser conseguida com um pincel de espuma. Aplique a tinta, depois sobre a superfície passe o pincel, dando tapinhas na tinta para criar saliências e reentrâncias.Você pode usar ferramentas texturizadoras menos comuns na parede, tais como um papel encerado enrugado ou uma grande esponja. Com um pincel áspero você também pode criar círculos ou rodamoinhos na pintura. Mantenha a espessura da textura uniforme de uma seção para a outra, sobrepondo suas bordas enquanto trabalha.Para aplicar uma tinta texturizada com grãos no teto, compre um rolo peludo longo especial ou use um pincel de cerdas sintéticas. As instruções na lata podem explicar como aplicar a tinta.FaixasVocê pode pintar faixas nas paredes e nos móveis usando algumas técnicas simples.Para faixas de largura média de 2,5 a 12,5 cm, use um nivelador para desenhar duas linhas paralelas na parede. Siga as linhas com fita adesiva, pressionando a fita com cuidado com o polegar ou o côncavo de um colher para que a tinta não escorra para baixo dela. Use uma trincha para pintar entre as linhas de fitas adesivas. Espere até que a tinta seque ao toque, então lentamente retire a fita adesiva da parede.Uma série de faixas finas e paralelas podem ser pintadas todas de uma vez se você estiver usando uma fita de faixa especial, o tipo usado para pintar carros, disponível em lojas de material para automóveis. A fita tem 2,5 cm de largura em geral, mas pode ter cerca de 20 cm de faixas por sua extensão. Novamente, use um nivelador para criar a linha reta. Siga a linha com a fita da faixa. Depois vá retirando o que precisar da faixa removível do rolo, automaticamente expondo o que logo vai ser a sua faixa.Por estar lidando com mais bordas de fitas do que antes, volte pela fita pressionando com cuidado todas as bordas para evitar que a tinta escorra para baixo delas. Finalmente, trabalhe com um pincel seco, pinte sobre a fita. (Uma trincha de 1,25cm é melhor para trabalhos delicados.) Deixe a tinta secar ao toque, e lentamente retire a fita adesiva.

sábado, 7 de março de 2009

As Novidades da Construção Civil


O setor da construção civil é um meio onde a atualização é uma constante. Não bastasse a evolução natural por conta do desenvolvimento da tecnologia, de tempo em tempo surgem novos materiais, novas técnicas e novos produtos.
Para apontar as inovações, é preciso ter ciência das áreas que atuam nas construções. As indústrias química, plástica, de pisos, cerâmicas e de sistemas de aquecimento agem diretamente sobre a obra. Dessa forma, construir transforma-se numa verdadeira arte. Então, vamos a elas:
Na indústria química, uma das novidades é os aditivos que permitem a obtenção do concreto auto-adensável. A professora de engenharia da Universidade Positivo, Patrícia Lizi de Oliveira Maggi, explica como ele funciona. “Este é um concreto que não precisa ser vibrado. Ele se espalha nas fôrmas por ação da gravidade. Assim, é possível preencher fôrmas mais esbeltas e elementos com grande densidade de armadura, garantindo que não se formem vazios”, diz.
Além dessas vantagens, o concreto auto-adensável ainda tem outros pontos positivos, como boa durabilidade e uma resistência extra. Com o seu uso, também é possível aumentar a velocidade da construção e, dessa forma, terminar a obra em menos tempo.
Já na hidráulica, os principais ganhos se traduzem na versatilidade e na agilidade. O engenheiro Maurício de Queiroz Zandonai exemplifica. “Há uma rapidez em se trabalhar com o PVC (policloreto de vinila) e com o PPR (polipropileno copolímero random). Também há o cobre, que já há algum tempo tem substituído o ferro, as soluções em conexões e as demais facilidades para que o profissional desenvolva um bom trabalho”, diz.
Outra “inovação” que tem despertado bastante interesse é o sistema de construção chamado de alvenaria estrutural. As próprias paredes garantem a sustentação do imóvel, dispensando as colunas e pilastras. O método em si não pode ser considerado uma novidade, pois já existe de longa data. A inovação está mesmo na maneira como ele é realizado atualmente.
A professora Patrícia aponta o que mudou. “Essa técnica foi renovada com a introdução dos blocos de concreto e dos blocos cerâmicos estruturais, que permitem a execução deste sistema com paredes de 14 cm ou 19 cm de espessura. Edifícios antigos, em alvenaria estrutural, tinham paredes com espessura da ordem de 80 cm”, salienta.
A alvenaria estrutural apresenta vantagens, mas também desvantagens. Como a sustentação é feita pelas paredes, isso implica em não se poder realizar grandes reformas. A retirada de paredes e a implantação de janelas ou portas só podem ser feitas em locais que tenham sido previamente pensados.
Os avanços também podem ser verificados na indústria de aquecedores. Nessa área é possível destacar os painéis de aquecimento solar. Além de proporcionar um ambiente mais aconchegante, eles podem reduzir os custos com energia elétrica em até 50%. Assim como a alvenaria estrutural, os painéis já existem há algum tempo, mas agora estão se tornando mais acessíveis devido à grande demanda. Estrutura e Decoração Existem inovações que, embora estejam mais voltadas para a construção propriamente dita, também desempenham função estética, podendo atuar como decoração. Nesses materiais enquadram-se os revestimentos. Cada vez mais bonitos e diferenciados, eles fazem proveito da tecnologia e da indústria química para ganhar em praticidade. “A indústria de cerâmicos lançou um material para o revestimento com absorção de água próxima a zero, com a proposta de permitir a execução de pisos com juntas muito finas. Devido à baixa absorção, este material é menos susceptível às manchas que o porcelanato”, diz a professora de engenharia.
Outro exemplo são as “tábuas” de plástico. Devido aos avanços da indústria plástica, atualmente existem materiais que se assemelham à madeira, tanto em sua rigidez, como na textura. Elas representam um dos avanços do conceito “ecologicamente correto”, do qual fazem parte também os móveis construídos com madeira proveniente de demolição.Existem ainda as novidades para a pintura. Além de ampliar a quantidade e melhorar a qualidade dos pigmentos, elas têm apresentado novas resinas, com maior durabilidade.
É o caso dos esmaltes à base de água. “Antigamente os esmaltes usados para pintura de metais e madeira eram dissolvidos em solvente. Hoje é possível encontrar materiais emulsionados em água. Eles têm menos cheiro e não são inflamáveis como o solvente”, diz Patrícia.As inovações permeiam todo o processo de construção. Procure bem, pois há sempre uma opção que você possa gostar.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Assentamento de porcelanato em pisos


Acompanhe aqui as recomendações para a execução correta:

"Na hora de assentar, não se deve esquecer de posicionar Desenvolvido na Itália, o porcelanato é um produto cerâmico denso e vitrificado de alta resistência à abrasão (riscos). O contrapiso deve estar alinhado, nivelado, seco, curado e limpo (livre de poeira e graxa). O 2 Acrescente água limpa e potável conforme a recomendação do fabricante. Passo 1 Fotos: Marcelo Scandaroli Passo 2 aplicação da argamassa de assentamento deve ser feita nas costas da placa e no piso, com auxílio da desempenadeira metálica dentada. O rejunte tem de ser da mesma cor do porcelanato para evitar contrastes. as placas num único alinhamento de desenho", complementa Zacarias. Antes de iniciar a aplicação, verifique a modulação de assentamento e faça a demarcação das placas. Quando as placas tiverem mais de 0,30 x 0,30 m a 1 Coloque a argamassa num caixote de metal ou PVC previamente umedecido. Materiais: luva de borracha, flanela, espuma, desempenadeira dentada de aço (com dentes de 8 x 8 mm), desempenadeira de borracha, macete de PVC ou borracha, compasso de madeira, martelo picadeira, torquês, separador de placa cerâmica, espaçadores ou distanciadores, lápis de pedreiro, caneta hidrográfica, esquadro metálico, prumo, colher de pedreiro, riscador de placa cerâmica (com ponta de tungstênio), mangueira de nível, vassoura de piaçava, linha de náilon, trena, régua de alumínio, caixa para argamassa, medidor de volume, joelheira, máscara para pó, óculos, argamassa de assentamento AC III, argamassa de rejuntamento à base de resina epóxi e caixote (de metal ou de PVC). MATERIAL19 EQUIPE DE OBRA 3 Misture a argamassa com a colher de pedreiro até ela ficar homogênea e consistente. Se for possível, use misturador mecânico. Passo 3 Dica 4 Aguarde 15 minutos até a argamassa atingir o ponto de maturação. Enquanto isso, com uma esponja úmida limpe a placa (o lado oposto ao esmaltado). Passo 4 Passo 5 6 Com auxílio da mangueira de nível, marque o segundo ponto. Passo 6 5 Verifique o nível do contrapiso. Com o metro e o lápis de pedreiro, marque um ponto a uma distância de 1 m acima do contrapiso. Faça o que indica a figura acima: se a argamassa não cair, está no ponto ideal. DICA ÚTIL7 Varra bem o piso antes de aplicar a argamassa. Se ele estiver muito ressecado, umedeça ligeiramente. 8 Espalhe a argamassa num trecho pequeno do contrapiso com o lado liso da desempenadeira (a quantidade de argamassa espalhada depende do rendimento de cada profissional). 9 Passe a desempenadeira com o lado dentado na superfície, num ângulo de inclinação de 60º em relação ao contrapiso. Passo 8 Passo 9 10 Com a colher de pedreiro, aplique a argamassa na parte não esmaltada da placa. Passo 7 Passo 10 DICA ÚTIL Dica (Teste de pega): Sove a massa novamente após o tempo de maturação. Com os dedos, pressione a argamassa. Se ela grudar nos dedos, estará no ponto certo para aplicação.21 EQUIPE DE OBRA 11 Depois, passe a desempenadeira metálica dentada em toda a extensão da placa. Passo 11 Passo 12 12 Assente a primeira placa conforme modulação. Passo 13 13 Bata os cantos da placa com o martelo de borracha. Depois, bata no meio, até amassar os cordões da argamassa. Passo 14 14 Assente uma placa de referência na outra extremidade da parede. Passo 15 15 Fixe um prego de aço no vértice da primeira placa.16 Fixe outro prego no vértice da placa do outro extremo da parede.Amarre uma linha bem esticada entre os pregos. 18 Continue a aplicar argamassa no contrapiso, ao lado da primeira placa, como nos passos anteriores. 19 Siga as linhas esticadas para assentar as placas intermediárias. Passo 18 Passo 19 20 Coloque espaçadores entre as placas seguindo as orientações da engenharia ou do fabricante da cerâmica. Passo 16 Passo 20 21 Coloque os espaçadores entre os vértices.Aguarde 72 horas para a aplicação do rejunte. Passo 21 17 Fixe uma linha perpendicular, verificando o esquadro entre elas.A distância entre a linha e o vértice da placa deve ser de um risco (1 mm). Passo 1723 EQUIPE DE OBRA Passo 22 Passo 23 Passo 26 26 Continue a aplicar o rejunte no restante das peças. Passo 27 27 Aguarde 15 minutos (secagem do rejunte) antes de iniciar a limpeza da superfície, com esponja úmida. Em seguida, passe uma esponja seca para tirar o pó. 22 Depois disso, o piso está pronto para receber o rejunte. 23 Prepare a argamassa de rejuntamento no caixote, acrescentando água na quantidade recomendada pelo fabricante. Passo 24 24 Coloque a argamassa sobre as juntas com a colher de pedreiro. Passo 25 25 Com a desempenadeira de borracha aplique o rejunte.

Projeto de paginação de pisos cerâmicos


O projeto de paginação fornece a metragem quadrada do piso cerâmico, obtida a partir da medição do ambiente. A espessura da junta não é levada em conta para esse cálculo, mas a porcentagem de perda de material sim. Veja a tabela 1. O projeto também fornece o número exato de unidades de peças especiais como, por exemplo, rodapés, listellos, tozzetos, faixas decoradas, filetes e outros itens. A quantidade é fornecida por unidade, já que essa é a forma pela qual essas peças decorativas são comercializadas no mercado. A especificação e cálculo corretos dos produtos de assentamento partem da bitola e da espessura da peça cerâmica, das informações sobre o produto (se é retificado ou A aplicação de pisos cerâmicos deve ser feita a partir do projeto de paginação que, além de orientar o assentador em todas as etapas da colocação do revestimento, determina a quantidade de materiais necessária para a obra. Feito por empresas do setor cerâmico ou por um arquiteto,o projeto de paginação serve como guia, que contém informações precisas sobre a execução do piso, desde o começo dos trabalhos até a etapa de rejuntamento. A seguir, conheça os principais aspectos do projeto de paginação de piso cerâmico. Medição da obra A correta medição garante a precisão da quantidade de piso a ser comprado.As medidas da obra deverão estar de acordo com as do projeto, para que não haja sobra ou falta de material. WC WC masculino feminino Legno Bianco retificado 30 x 60 - Argamassa colante Gyotoku Porcellanatos Interna AC II Junta epóxi Gyotoku Bianco 3 mm Legno Mogno retificado 30 x 60 Argamassa colante Gyotoku Porcellanatos Interna AC II Junta ep xi Gyotoku Amêndoa 3 mm Legno Mogno retificado 15 x 60 Argamassa colante Gyotoku Porcellanatos Interna AC II Junta ep xi Gyotoku Amêndoa 3 mm Mosaico Legno Mogno 1 retificado 15 x 30 Argamassa colante Gyotoku Porcellanatos Interna AC II Junta ep xi Gyotoku Amêndoa 3 mm Junta Porcellanato 3 mm Início de colocação - - - - - - - ó ó ó Área de mesas 1 Hall de entrada Passa prato27 EQUIPE DE OBRA não) e do local de assentamento. Existem tabelas que auxiliam esse tipo de cálculo, fornecendo o consumo aproximado dos produtos de acordo com o tamanho da peça. Perdas de material A porcentagem de perda de material varia de acordo com a forma de assentamento. Em geral, as paginações na diagonal geram uma perda de 15%,já que há mais recorte das peças cerâmicas na obra. Em assentamentos diagonais,como no exemplo mostrado nesta reportagem, a perda sugerida é de 10%. Junta de assentamento Vários fatores influenciam a espessura da junta de assentamento. Em geral, pisos cerâmicos de áreas residenciais exigem juntas de 5 a 7 mm de largura. Nos pisos cerâmicos ou porcelanatos retificados, a espessura da junta será de 2 mm,mas poderá ser de 3 mm em locais relativamente grandes (como neste exemplo). Juntas de movimentação estrutural podem ser necessárias em alguns casos. Rejunte Em geral, a cor do rejunte é a mais próxima possível da do piso, mas nada impede que haja opção por outras tonalidades. Rejuntes mais escuros disfarçam a sujeira. Rejuntes à base de epóxi (de baixa absorção) evitam o acúmulo de sujeira. Assentamento A qualidade e estética do piso dependem do correto assentamento das placas cerâmicas. Atenção: a tabela da NBR 13753 estabelece relações entre o tamanho da placa, o tipo de colagem e o formato dos dentes da desempenadeira que deverá ser usada para o assentamento. Obra: Restaurante Folha de Uva, em São Paulo Projeto de paginação: Estação de Projetos Gyotoku (Tatiana Fernandes) Suporte: Gyotoku (Thais Paszko e Francisco Ricardo e Silva Jr.) Cálculo da argamassa colante M² x C = AC Sendo que: M² = m² + 10% ou 15% C = consumo de argamassa por metro quadrado. Esse valor poderá variar de 4 a 7 kg/m² de acordo com o fabricante e de acordo com a norma ABNT 13753: Revestimento de Piso Interno ou Externo com Placas Cerâmicas e com Utilização de Argamassas Colantes (veja a tabela NBR 13753) AC = argamassa colante (kg) Essa fórmula deverá ser usada para cada modelo de peça cerâmica utilizada no piso.Veja abaixo o exemplo desta reportagem » Legno Bianco Retificado 30 x 60 (S = 1.800 cm²) = 23,84 m² 23,84 x 6,5 = 154,96 kg » Legno Mogno Retificado 30 x 60 (S = 1.800 cm²) = 29,63 m² 29,63 x 6,5 = 153,6 kg » Legno Mogno Retificado 15 x 60 (S = 900 cm²) = 54 m² 54 x 6,5 = 351 kg TABELA DA NBR 13753 S = Área da superfície das Formato dos dentes da Tipo de colagem Consumo estimado placas cerâmicas (cm²) desempenadeira (mm) de argamassa (kg/m²) S <> 900 Quadrados de 8 x 8 x 8 Dupla 6,5 EXEMPLO DE PAGINAÇÃO» Peças especiais (vendidas por unidade): Mosaico Legno Mogno 1 Retificado 15 x 30 (S = 450 cm²) = 15 x 30 x 93 (unidades) = 41.850 cm² = 4,18 m² 4,18 x 5 = 20,92 kg Total de argamassa colante: 680, 48 kg Cálculo da argamassa de rejuntamento: M² x valor da tabela 2 = AR 1.000 Sendo que: AR: Argamassa de rejuntamento (kg) Essa fórmula deverá ser aplicada levando em conta cada modelo de peça cerâmica utilizado no piso. No caso das argamassas de rejuntamento, o consumo varia de acordo com as dimensões, o formato, a espessura e o espaçamento das peças no assentamento. Exemplo: » Legno Bianco Retificado 30 x 60: 23,84 x 234 = 5,578 kg 1.000 » Legno Mogno Retificado 30 x 60: 29,63 x 234 = 6,933 kg 1.000 » Legno Mogno Retificado 15 x 60: 54 x 439 = 23,706 kg 1.000 » Mosaico Legno Mogno 1 Retificado 15 x 30: 4,18 x 293 = 1,224 kg 1.000 Total de argamassa de rejuntamento: 37,441 kg Obs.: Como as dimensões do Mosaico Legno Mogno (15 x 30) não estão na tabela 2, utilizar o valor de uma peça com área aproximada (20 x 20). » O rejunte branco (Kit Epóxi Gyotoku Bianco) foi especificado para o produto Legno Bianco Retificado, cuja metragem quadrada (23,84 m²) corresponde a 20% da metragem total (111,65 m²). Do total da argamassa de rejuntamento (37,441 kg) essa porcentagem corresponde a 7,5 kg. Kit Epóxi Gyotoku Bianco: 7,5 kg » O rejunte amêndoa (Kit Epóxi Gyotoku Amêndoa) foi especificado para os demais produtos, cuja soma das áreas (87,81 kg) corresponde a 80% da metragem total (111,65 m²). Do total da argamassa de rejuntamento (37,441 kg) essa porcentagem corresponde a 30 kg. Kit Epóxi Gyotoku Bianco: 30 kg Economia, redução de perdas e precisão. Esses três requisitos podem ser contemplados com a paginação A paginação pode ser pensada para aplicação com desenho usando dois tipos diferentes de revestimento Fotos: divulgação GyotokuREJUNTAMENTOS (TABELA 2) g/m² - gramas por metro quadrado Dimensões Espessura (mm) Largura da Junta (mm) cm x cm 2 3 4 5 6 8 10 3 x 3 3 780 1.170 1.560 3 x 6 3 585 878 1.170 5 x 5 3 468 702 936 10 x 10 5 390 585 780 975 1.170 1.560 1.950 20 x 20 5 195 293 390 488 585 780 975 20 x 30 8 260 390 520 650 780 1.040 1.300 30 x 30 8 208 312 416 520 624 832 1.040 30 x 60 8 156 234 312 390 468 624 780 40 x 40 8 156 234 312 390 468 624 780 45 x 45 8 139 208 277 347 416 555 693 15 x 60 9 293 439 585 731 878 1.170 1.463 60 x 60 9 117 176 234 293 351 468 585 60 x 120 9 98 146 195 244 293 390 488 120 x 240 9 49 73 98 122 146 195 244 Observações da Gyotoku: » A Cerâmica Gyotoku dispõe de ferramenta eletrônica e tabelas de consumo para determinar o consumo para os seus clientes. » O consumo de argamassas colantes Gyotoku varia entre 4 e 7 kg/m². A variação ocorre, pois, de acordo com a ABNT NBR 13753, as dimensões de dentes de desempenadeira e método de aplicação de argamassa de assentamento variam de acordo com as áreas das placas. QUANTITATIVO DOS REVESTIMENTOS (TABELA 1) AMBIENTE PRODUTOS M2 M2 + 10% Área Geral Legno Bianco Retificado 30 x 60 21,67 23,84 Legno Mogno Retificado 30 x 60 26,94 29,63 Legno Mogno Retificado 15 x 60 49,09 54,00 Mosaico Legno Mogno 1 Retificado 15 x 30 84 pçs 93 pçs Assentamento Argamassa Colante Gyotoku - Porcellanatos - Interna - AC - II 680,48 kg * Kit Epóxi Gyotoku Bianco (3 mm) 7,5 kg * Kit Epóxi Gyotoku Amêndoa (3 mm) 30 kg * Obs. : 1. Quantitativo feito com base em medidas fornecidas pelo cliente. Não nos responsabilizamos por eventuais diferenças na obra. Recomendável conferir as medidas no local. 2. A quantidade de 10% de acréscimo para perdas e futuras reposições é apenas uma sugestão. Fica a critério do cliente definir qual será a porcentagem a ser adicionada ao valor real. 3. O cálculo de produtos de assentamento foi feito com base na metragem quadrada com acréscimo de perda. 4. O rejunte foi calculado para junta de 3 mm de espessura e argamassa para o consumo de 6,5 kg/m2 (para o assentamento com dupla colagem); e consumo de 5 kg/m2.A colagem pode ser simples (argamassa colante somente na base), ou dupla (argamassa colante na base e também no verso das peças).

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Execuçao de pisos vinílicos

O revestimento vinílico deste passo-a- passo foi executado com placas semiflexíveis feitas à base de resinas de PVC, plastificantes, cargas minerais e pigmentos. Os pisos vinílicos servem para revestir ambientes internos, com tráfego médio e intenso, como escolas, hospitais, lojas de varejo, escritórios e residências, entre outros.

Entre as suas principais vantagens estão a facilidade e rapidez de instalação, além da eliminação de sujeira e entulho na obra. Apesar de simples, um dos maiores erros na aplicação é a preparação inadequada do contrapiso. Se mal preparado pode ocasionar deformações, devendo, portanto, estar bem liso e nivelado.

Outra grande vantagem é que piso vinílico pode ser instalado sobre pisos já existentes, tais como cerâmicos, granilite, epóxi, mármores e granitos, painel wall (em mezanino), contrapiso de argamassa, concreto industrial e sobre o próprio piso vinílico. A paginação deve ser sempre concebida antes, pelo arquiteto ou pelo cliente, e exige muita atenção por parte do instalador, para que o corte das peças e a transferência dos desenhos saiam de acordo com o projeto original.


Passo 1
Prepare a argamassa misturando, para cada quilo de cola, 4 litros de água. Adicione o cimento até dar o ponto de pasta.


Passo 2
Com o auxílio de uma vassoura de pêlo, retire o excesso de pó e de sujeira da superfície.

Passo 3
Despeje a argamassa sobre o substrato e com o auxílio da desempenadeira lisa espalhe-a a partir da parede contrária à porta. Aplique no mínimo duas demãos, com intervalo de três horas entre cada uma. Lixe a superfície antes de cada aplicação.
Passo 4

Passadas 12 horas da última aplicação de argamassa, lixe a superfície.

Passo 5
Lixe o rodapé (onde a lixadeira não alcança) com uma lixa 60 e, com o auxílio de uma espátula, retire o excesso de argamassa seca.
PASSO 6 Por último, varra novamente.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Contrapiso


Todas as dicas para executar uma boa base de regularizaçãoGisele CichinelliO contrapiso é uma camada de argamassa lançada sobre uma base (laje estrutural ou lastro de concreto) para regularização. A espessura varia de 2 a 6 cm, dependendo da função. Para contrapisos internos de edifícios habitacionais e comerciais, utiliza-se 200 a 250 kg/m3 de argamassa. Os traços de cimento e areia úmida são de 1:5 a 1:7 (em média),mas o traço 1:6 é bastante usual. 1 Após limpar a base e retirar todos os restos de argamassa, entulho ou qualquer outro material aderido, o primeiro passo é fazer a transferência de nível com o auxílio de um nível de mangueira (ou nível laser) a partir do nível de referência. Passo 2 Passo 1 Passo 3 2 Marque a altura do contrapiso com o auxílio de uma trena. 3 Sobre a superfície limpa, jogue uma mistura de água e aditivo na área onde as taliscas serão executadas. Fotos: Marcelo Scandaroli13 EQUIPE DE OBRA Reportagem: Gisele Cichinelli 4 Polvilhe cimento sobre a mistura. 5 Com a ajuda de um vassourão, escove a massa. Essa mistura serve de ponte de aderência entre a laje e o contrapiso. Passo 4 Passo 6 Passo 5 6 Coloque a argamassa sobre a superfície. 7 Depois de nivelar a argamassa, coloque a talisca (um pedaço de cerâmica ou madeira). Passo 7 Fotos: Marcelo ScandaroliDetalhe Observe o detalhe! 8 Com o auxílio da trena e prevendo o caimento no sentido dos ralos, conforme o projeto, confira a altura do nível do contrapiso.Faça as outras taliscas do local. 9 Com um fio esticado, confira a altura das taliscas. 10 Aplique sobre toda a base a mistura de aditivo e água. Passo 9 Passo 10 Passo 811 Em seguida, polvilhe cimento sobre toda a base. 13 Jogue a farofa do contrapiso. 12 Com o auxílio do vassourão, escove toda a área. 14 Com a ajuda de uma enxada, preencha os intervalos entre as taliscas, espalhando a argamassa em movimentos contínuos, para que não seque rápido demais. 15 A argamassa deve ser compactada com um soquete de madeira. Esse processo deve ser feito até que a argamassa de contrapiso chegue no nível marcado com o fio. Passo 11 Passo 12 Passo 14 Passo 15 Passo 13 Passo 16 16 Após campactar a argamassa, sarrafeie com movimento de vai-e-vem, apoiando a régua de alumínio nas taliscas.17 Deve-se sarrafear a sobra até que a superfície alcance o nível das faixas em todos os lados da área do contrapiso. Passo 18 Passo 20 Passo 17 18 Sobre falhas e pequenos buracos, coloque um pouco de argamassa e nivele a superfície até ficar totalmente lisa. 19 Desempene a massa, alisando-a e dando o acabamento final no trabalho com o auxílio de uma desempenadeira de madeira (ou de alumínio, se necessário). 20 Depois de aproximadamente seis horas de cura, o contrapiso está pronto para receber o revestimento final.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Aprenda a pintar uma parede

Veja o que é preciso ter:

  • Rolo;
  • Lixa;
  • Desempenadeira;
  • Pano Úmido;
  • Massa Corrida;
  • Selador acrílico;
  • Tinta acrílica para parede.
O rolo é o material que mais gera dúvidas.
De acordo com as dicas da PQI (Paint Quality Institute),
instituto de qualidade de pintura que está no Brasil desde
2000, existe dois tipos de rolos: um de lã de carneiro,
que é ideal para uma aplicação mais suave de tintas à base
de solvente, e o de fibras sintéticas, utilizado para aplicar tintas
à base de água. O comprimento das cerdas deve ser curto
(de 6 mm a 9 mm) para superfícies lisas e longo (de 12 mm a 25 mm)
para alvenaria irregular. Além disso, é importante consultar o
rendimento, a dosagem e as demãos indicadas para as tintas nas
embalagens de cada produto.