quarta-feira, 17 de junho de 2009

Diferentes tipos de piso


Piso de cimento


O piso mais simples que se pode fazer, é o piso de cimento sem revestimento.É usado assim por ser o mais barato, mas tem dois graves defeitos , mancha muito e produz constantemente uma poeira muito fina .
Existem duas maneiras de contornar estes dois problemas:
1 - Pintar o chão com tinta para pisos de cimento: pronta para usar, boa resistência ao atrito, simples de lavar.
2 - Aplicar sobre o cimento um produto impermeabilizante, que fecha os poros, endurece o piso e dificulta manchar o chão..

Ardosia


Não é indicada para o passeio, pois, alêm de lisa, esquenta bastante; pode ser usada para fazer detalhes, desde que seja colocada com grande espaço de rejunte.
Manutenção: limpeza constante, mancha com facilidade; para selar os poros, o ideal é colocar uma camada de resina, mas isso deixa a pedra ainda mais lisa.

Para recuperar ou proteger dando um brilho discreto ao chão de ardósia com óleo queimado (oleo de automóvel, usado).
1 - aplique uma solução de ácido muriático e água, na proporção de 1 para 10 (se for para remover a sujeira logo após a colocação ou ara fazer uma limpeza profunda). Se necessário use uma espátula.
2 - aplique uma de mão de óleo queimado, espalhando de maneira igual, com um pano, escova, etc. (pode ser repetido sempre que você achar necessário).A pedra irá absorver o óleo que necessita, o excedente pode ser retirado com um pano (se for pouca quantidade) ou serragem jogada no chão e varrida .
3 - Por ultimo aplique cera incolor e seu chão de ardósia estará protegido contra manchas, com brilho e uma excelente aparência.
Não vamos esquecer que também existe uma resina apropriada para ardósia (qualquer loja de material de construção) que protege e dá um brilho mais forte.

Ceramica


O piso cerâmico em suas várias qualidades tem uma enorme diversificação de desenhos, formas e cores.
É um dos mais usados na moderna construção civil, por ser bonito, durável e fácil de limpar, usado em exteriores e interiores.
Há muita variedade, inclusive com peças especiais para calçada, que são antiderrapantes e com PEI (resistência a abrasão) maior que três.
Manutenção: simples, feita com água e sabão.

Granito e pedras



Cuidados de Uso
Evitar a queda de materiais pesados, que possam danificar as peças.
Evitar o uso de vassouras de piaçava ou similares, que possam estragar o rejuntamento e riscar as superfícies polidas.
Evitar, pelo mesmo motivo, lavagens freqüentes.
Não se apoiar ou subir nas bancas de granito. As características físicas destas peças não suportam peso dessa grandeza.
Manutenção: Encerar os tampos com cera incolor líquida.
Limpar as superfícies com pano umedecido com sabão neutro.
Não usar detergentes corrosivos, sapólios ou similares, que atacam a superfície e deterioram o seu brilho.
Remover imediatamente as manchas nos granitos, a fim de impedir sua penetração, o que torna a limpeza da mancha impossível.fonte: Agenco Engenharia

Granito Rustico
Assentado sobre a areia, é permeável e não mancha, mas pode ficar um pouco irregular.
Manutenção: se a junta for de areia, ela tende a sair e precisa ser reposta.

Miracema:
É antiderrapante, não precisa de mão de obra especializada e é possível variar corte e paginação.
Manutenção; constante, para que não absorva sujeira e não encarda.

Mosaico PORTUGUÊS:
Tem quatro cores (mostarda, branco, preto e vermelho) e permite desenhos variados, mas o assentamento é demorado e feito com mão de obra especializada.
Manutenção: fácil, mas precisa de limpeza constante; algumas pedras podem descolar com o tempo.

PEDRAS-GOIÁS :
É antiderrapante, não absorve calor e permite desenhos e cortes variados.
Manutenção: é preciso limpeza constante, pois o material mancha com facilidade.

SEIXO ROLADO:
Não dá estabilidade para a circulação; pode ficar escorregadio, caso não sejam previstas juntas maiores entre as pedras.
Manutenção: a limpeza é fácil, mas as pedras se soltam

É possível variar bastante o desenho e intercalá-lo com outros materiais, o que é recomedável, pois só com tijolo, o piso pode ficar escorregadio.Manutenção: depende da colocação; se for assentado com a base para cima, há a tendência de aparecer mato e limbo.

fonte: Folha de São Paulo

Pisos laminados


Dentre às diversas marcas e linhas de pisos laminados encontramos os de baixa resistência, média resistência e alta resistência ao desgaste e aos riscos, para uso residêncial e comercial, porém nenhum piso é totalmente à prova de riscos e desgaste, sendo necessário tomar alguns cuidados tais como:
colocar um capacho junto à porta de entrada para reter particulas de pedra e sujeira, colar protetores de feltro nas bases de móveis e pés de cadeiras e, caso seja necessário movimentar móveis pesados, forre antes os mesmos com panos, pedaços de forrações ou carpetes para evitar o atrito.
Nos pisos de madeira maciça e laminados de madeira evite os sapatos de salto fino com fixador de metal.Não permita que o piso fique exposto à chuva através de janelas, portas ou goteiras, caso isso ocorra, providencie imediatamente a secagem do piso.

Cisalhamento em Lajes Treliçadas



Com a constante evolução dos materiais de construção e sofisticação dos modelos de cálculo utilizados para análise de esforços e dimensionamento das estruturas, temos notado projetos arquitetônicos e obras cada vez mais arrojadas. Muitas vezes isso resulta em grandes vãos a serem vencidos, e altos carregamentos a serem suportados.
O uso das lajes treliçadas vêm se mostrando bastante interessante para diversas situações. Além de suas facilidades e vantagens apresentadas por ser uma estrutura pré-moldada, têm um grande potencial no que diz respeito a suportar cargas altas, com vãos relativamente grandes. Apesar disso, devo alertar que para se aproveitar as qualidades e vantagens que o sistema treliçado oferece, é necessário que se tenha um bom conhecimento técnico não só do produto, como também das estruturas.
Tenho notado que uma das grandes dúvidas e confusões feitas pelos fabricantes de lajes treliçadas ocorre quando lhes aparecem casos em que se apresentam grandes esforços cortantes devido às cargas altas, ou cargas concentradas sobre a laje. Com isso, surge a necessidade de se armar as nervuras ao cisalhamento. O conhecimento técnico é fundamental nessa hora decisiva, e a falta dele pode inclusive levar o fabricante à “perder a venda”, pois ele acha que a única alternativa é a colocação de estribos adicionais nas vigotas, encarecendo bastante o produto final. Ou então simplesmente ignora essa necessidade de se armar ao cisalhamento, o que é ainda muito pior.
Essa é uma das situações que podemos tirar proveito da armação treliçada. Podemos utilizá-la como armadura de cisalhamento, eliminando assim os estribos e toda mão de obra e custo que seriam ocasionados pela colocação dos mesmos.
Para a correta utilização do sinusóide da treliça como armadura de cisalhamento, devemos fazer duas verificações: - a primeira é garantir que a armadura diagonal (sinusóide) estará ligando o banzo comprimido ao tracionado. Ou seja, o banzo superior da treliça deve estar mergulhado na zona comprimida da laje, que geralmente fica logo abaixo da face superior da laje. Por isso, devemos ter a treliça com uma altura maior do que o elemento de enchimento, chegando até a face superior da laje menos o cobrimento da armadura. Não basta termos uma treliça com a mesma altura do enchimento, ou estando logo acima deste. - a segunda é que a área da seção transversal da armadura da diagonal tracionada seja suficiente para resistir a esses esforços.
Há casos ainda que é necessário que se aumente a altura final da laje, o que mesmo assim compensa muito do ponto de vista técnico e comercial, pois além de uma laje menos deformável, ainda teremos um produto mais barato do que se tivermos que adicionar os estribos.
Muitas vezes, ao se fazer a opção da utilização da treliça como armadura de cisalhamento, somos obrigados a utilizar o EPS como elemento de enchimento, pois podemos ter a altura que desejarmos. Já com a cerâmica fica difícil fazer com que a treliça chegue até a zona comprimida, uma vez que suas alturas são padronizadas e seguem as mesmas alturas das armações treliçadas, ou pelo menos algo bem próximo disso.
Com isso, concluímos que as treliças podem ter além de sua função de enrigecer as vigotas e ditar a distância entre as linhas de escora, um papel de armadura de cisalhamento, tirando-se com isso o máximo de proveito de seu uso.

Engº Civil Otávio Araújo

Lajes de cobertura


As lajes aumentam o valor, o conforto e a segurança de sua casa. As mais comuns são as de concreto armado, executadas no local, ou as pré-moldadas de concreto, compostas de vigotas "T" ou vigotas treliçadas e lajotas (tavelas). As lajes pré-moldadas são as mais econômicas e mais simples de executar.
O índice de isolamento: As lajes são estruturas destinadas a servirem de cobertura, forro ou piso para uma edificação.
Feitas de concreto armado, elas podem ser pré-moldadas ou concretadas no próprio local.
As lajes concretadas no local, também chamadas de lajes maciças de concreto armado, devem ser projetadas por um profissional habilitado, que também orientará e acompanhará a sua execução.

Quais os tipos de lajes mais usadas?

Podem ser de dois tipos básicos: as maciças e as nervuradas.
As lajes maciças são mais utilizadas em obras grandes e especiais, necessitando de cálculo apropriado executado por especialista. Dentro do tipo nervurado estão as lajes pré-fabricadas, também chamadas de mistas, que tem utilização mais ampla, atendendo também as obras de menor porte.
As lajes pré-fabricadas são aquelas constituídas por vigas ou vigotas de concreto e blocos que podem ser de diversos materiais, sendo mais utilizados os de cerâmica e os de concreto. Dependendo do tipo de vigota utilizada, as lajes pré-fabricadas podem ser: protendidas, comum ou treliçadas.

Protendidas, comum ou treliçadas

a. Protendidas
A laje protendida possui um tipo de armadura especial e, sendo na maior parte destinada a obras maiores onde é necessário resistir a grandes cargas e se tem grandes vãos, não entraremos em detalhes.

b. Laje comum
As vigotas possuem formato de um "T" invertido e tem internamente uma armadura de barras de aço.
Os blocos (ou lajotas) usados são predominantemente de cerâmica, tendo em média 32cm de largura. As alturas normais dos blocos são 7cm, 10 cm, 12 cm, 15 cm e 20 cm).

A laje é montada intercalando-se as lajotas e as vigotas sendo finalmente unidas por uma camada de concreto, chamada de capa, lançado sobre as peças.
Em lajes de forro pode ser utilizado o tipo comum até vãos de 4,30m com espessura de 10cm e, para lajes de piso até 4,80m com espessura de 12cm (mas antes, verificar com o fabricante as limitações).
As vigotas são fabricadas geralmente com comprimentos variando de 10cm em 10cm.
Este tipo de laje pode apresentar trincas depois de pronta porque o concreto da capa não adere perfeitamente às vigotas, pois as mesmas tem a superfície muito lisa.
Durante o transporte das vigotas dentro da obra, elas também podem trincar, dependendo do comprimento que tenham, por isso deve-se ter muito cuidado ao manusear para não danificar as peças.

Qual é a laje pré-moldada mais leve que existe?

Laje com isopor (EPS)

O isopor tem características muito favoráveis para utilização como elemento enchimento de lajes, é leve e resistente.
O isopor não serve de alimento a qualquer ser vivo inclusive microorganismos e, portanto, não favorece a presença de cupim, nem apodrece.
Usado em lajes pré-moldadas nervuradas em uma só direção ou em grelha, permite grande economia de cimbramento, mão-de-obra e tempo.